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terça-feira, 20 de outubro de 2009

"O sofrimento ou a alegria que o homem pode sentir talvez sejam as únicas coisas das quais não duvida. Ele pode duvidar daquilo que vê, daquilo que ouve daquilo que toca; mas daquilo que sente, ele nunca pode duvidar. Se sofre ou se está contente, ninguém poderá persuadi-lo do contrário. Aquilo que ele sente o leva para o coração das coisas e ele as experimenta, as vive. Quantas pessoas não sentem nada diante do que vêem! Vêem um nascer do sol, que é um dos espetáculos mais bonitos da Natureza, mas não sentem nada. Então, de que adianta vê-lo? De que adianta ver o céu aberto diante de vocês, se não sentem nada diante de tal esplendor? Porém, se sentirem o Céu, é como se ele estivesse em vocês, e não precisarão mais vê-lo. É preciso compreender: tudo aquilo que vemos, tocamos e acreditamos ter entre as mãos, está na realidade distante de nós. Só o que sentimos está próximo de nós. Eis porque a verdadeira clarividência está na sensação interior, profunda, e não na visão de algo que se encontra externo a nós."

Omraam Mikhaël Aïvanhov
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