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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Ação de paz

A paz é um dos tesouros mais desejados nos dias atuais. Muito se tem investido para se conseguir um pouco desse bem tão precioso.

Mas será que nós, individualmente, temos feito investimentos efetivos visando tal conquista?

O que geralmente ocorre é que temos investido nossos esforços na direção contrária, e de maneira imprópria.

É muito comum desejar a paz e buscá-la por caminhos tortos, que acabam nos distanciando dela ainda mais.

O Espírito Emmanuel, através da mediunidade de Chico Xavier, escreveu, certa feita, uma mensagem que intitulou ação de paz.

Eis o seu conteúdo:

“Aflição condensada é semelhante à bomba de estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.

Indispensável saber preservar a tranqüilidade própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.

Decerto que para cooperar no estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.

Paciência é a compreensão que age sem barulho, em apoio da segurança geral.

Refletindo com acerto, recebe a hora de crise sem qualquer idéia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento da oportunidade de auxiliar.

Diante de qualquer informação desastrosa, busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.

Não afogues o pensamento nas nuvens do pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais aparecerão.

Evita julgar pessoas e situações em sentido negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.

Se te encontras diante de um caso de agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental não te precipite na vala da delinqüência.

Pacifica a própria sensibilidade, para que a razão te oriente os impulsos.

Se conservas o hábito de orar, recorre à prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita suficientemente antes de falar ou de agir.

Os impactos emocionais, em qualquer parte, surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.”


As palavras lúcidas de Emmanuel nos sugerem profundas reflexões em torno da nossa ação diária.

Importante que, na busca pela paz não venhamos a ser causadores de desordem e violência.

Criando um ambiente de paz na própria intimidade, poderemos colaborar numa ação efetiva para que a paz reine em nosso lar, primeiramente, e, depois possa se estender mundo afora.

Se uma pessoa estiver permanentemente em ação de paz, o mundo à sua volta se beneficiará com essa atitude.

E se a paz mundial ainda não é realidade em nosso planeta, façamos paz em nosso mundo íntimo. Essa atitude só depende de uma única decisão: a sua.


***


A sua paz interior é capaz de neutralizar o ódio de muitas criaturas.

Se você mantiver acesa a chama da paz em sua intimidade, então podemos acreditar que a paz mundial está bem próxima.

Porque, na verdade, a paz do mundo começa no íntimo de cada um de nós.




Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em mensagem do Espírito Emmanuel, do livro Urgência, psicografia de Francisco C. Xavier.

A missão que desempenhamos na vida.

A missão que desempenhamos na vida.

Certa vez li a respeito de um homem que viajou pelo mundo a fora para tentar descobrir qual era a missão do homem como indivíduo na sua passagem por esta vida.
Desacreditado e desanimado por se sentir perdido no mundo começou a correr países e analisar diferentes aspectos que via.
Ele via diferentes países, diferentes culturas, diferentes raças, diferentes pessoas, diferentes opiniões, todas elas com suas peculiaridades e complexidades.
Sem chegar a lugar algum em sua galgada, se deparou com um velho ancião na volta para sua terra natal.
Triste, desorientado e mais confuso ainda, encontrava-se sentado embaixo de uma árvore contemplando o por do sol. Parecia esperava uma resposta de Deus, seu único companheiro naquele momento.
O velho ancião sentou com dificuldade ao seu lado e disse:
- Às vezes não adianta buscar respostas para suas aflições no infinito do horizonte, muitas das respostas que buscamos esta dentro de nós mesmos, pois todas as duvidas e aflições são resultados de nosso dia-a-dia, nossas experiências, vitórias e fracassos. Descubra seu coração e liberte sua mente, você irá se surpreender!
O velho se levantou, olhou para o homem com um singelo sorriso e foi embora desaparecendo em meio à poeira que a uma brisa mais forte levantava ao longe.
Aquele homem gravou as palavras do velho e foi embora mais uma vez.
No dia seguinte ele viu uma mulher rodeada de crianças que em meio ao bosque por onde andava falava sobre botânica e sobre a importância das árvores para os todos os seres vivos. Nesse momento o homem teve um lampejo e começou a lembrar de tudo que aprendera em suas andanças pelo mundo afora. Foi ai que ele descobriu qual era o seu propósito naquele momento... Disseminar seu conhecimento adquirido, ajudar as pessoas a saírem da ignorância de alguma forma para serem pessoas melhores.
Naquele momento reviveu novamente.

Acredito que a missão que desempenhamos na vida é aprender cada vez mais e disseminarmos conhecimento. Assim poderemos evoluir intelectualmente e socialmente.
Aquele que detêm conhecimento é muito mais responsável por seus atos do que o ignorante que erra sem saber por quê.
Penso que se dermos as mãos aos nossos semelhantes ensinando e aprendendo com eles estaremos cada vez mais perto de Deus

Fabricio Pontes 23/10/2009
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